Vida e obra de Comenius: A Reforma Protestante do Século XVI
RESENHA
Rev. Ashbell Simonton Rédua*
LOPES, Edson Pereira. Vida e obra de Comenius: A Reforma Protestante do Século XVI. In, O Conceito de teologia e pedagogia na Didática Magna de Comenius. Série Descoberta, I. São Paulo: Mackenzie, 2003.
Comenius (1592 - 1670) foi o fundador da didática e, em grande parte, da pedagogia moderna. A obra pedagógica essencial de Comenius é Didactica Magna (1667), que permaneceu ignorada até o séc. XIX. Nessa obra, Comenius elaborou uma proposta de reforma da escola e do ensino e lançou as bases de uma nova pedagogia que prioriza a arte de ensinar por ele denominada didática: empreendeu um programa intenso de transformação fundamental dos programas e métodos de ensino; propôs-se a elaborar um método universal para ensinar de tudo a todos, aproximou-se da criança de modo incomparavelmente mais marcante do que qualquer um de seus predecessores ou contemporâneos.
Comenius introduziu no cenário pedagógico a ênfase aos meios, secundarizando o que até então tinha sido fundamental, a formação do homem ideal.
Nascido na região da Moravia, na atual República Tcheca, Europa, em 28 de março de 1592, era de família eslava e praticante do protestantismo. Sua família seguia a costumes dos Irmãos Morávios, grupo religioso inspirado nas idéias do reformista Jan Huss, da Bohemia e estreitamente ligado às Sagradas Escrituras e defensores de uma vida humilde, simples e sem ostentações. Essa educação rígida e piedosa exerceu grande influência sobre o espírito de Comenius, influenciando sua vocação para os estudos teológicos.
Tendo perdido seus pais e irmãs aos 12 anos, foi cuidado sem muito carinho por uma família de seguidores do seguimento religioso dos Morávios, e, sua educação básica não fugiu aos padrões da época: saber ler, escrever e contar, ensinamentos aprendidos num ambiente escolar rígido, sombrio, onde a figura do professor imperava e as crianças tratadas como pequenos adultos e os conteúdos escolares infalíveis e inquestionáveis.
O rigor da escola e a falta de carinho familiar marcaram a vida do órfão Comenius a ponto de inspirar, certamente, os princípios de uma didática que pode ser considerada revolucionária para a época, o século XVII.
Ao terminar os estudos secundários, ingressa na Universidade Calvinista de Herbron, região da Alemanha, onde estuda Teologia. Adquire boa formação cultural, e uma vasta cultura enciclopédica; estreita seus laços com a religião e torna-se pastor, tendo ainda, enquanto estudante, iniciado a produção de suas primeiras obras.
Segue para Heidelberg, região da Alemanha, onde aprimora seus estudos de astronomia e matemática, retornando à Moravia, sua região natal, e se estabelece em Prerov atuando no magistério, ansioso em colocar em prática as idéias pedagógicas trazidas da Universidade.
Em 1648, viúvo, doente e desprestigiado em sua comunidade, Comenius abandona a Polônia, estabelecendo-se em Amsterdã, cidade da Holanda, onde se casa novamente em 1649. Lá se restabelece e retorna o seu trabalho de educador e reformador social.
Prestigiado pelas autoridades holandesas, estas publicam todas as suas obras pedagógicas, muitas delas já famosas.
Comenius termina seus dias na Holanda, famoso, prestigiado e lutando, até a morte, pela fraternidade entre os povos e as igrejas.
Morre em 15 de novembro de 1670, tendo sido enterrado em Naarden, Holanda, onde foi construído um mausoléu em sua homenagem.
Comenius (1592 - 1670) foi o fundador da didática e, em grande parte, da pedagogia moderna. A obra pedagógica essencial de Comenius é Didactica Magna (1667), que permaneceu ignorada até o séc. XIX. Nessa obra, Comenius elaborou uma proposta de reforma da escola e do ensino e lançou as bases de uma nova pedagogia que prioriza a arte de ensinar por ele denominada didática: empreendeu um programa intenso de transformação fundamental dos programas e métodos de ensino; propôs-se a elaborar um método universal para ensinar de tudo a todos, aproximou-se da criança de modo incomparavelmente mais marcante do que qualquer um de seus predecessores ou contemporâneos.
Comenius introduziu no cenário pedagógico a ênfase aos meios, secundarizando o que até então tinha sido fundamental, a formação do homem ideal.
Nascido na região da Moravia, na atual República Tcheca, Europa, em 28 de março de 1592, era de família eslava e praticante do protestantismo. Sua família seguia a costumes dos Irmãos Morávios, grupo religioso inspirado nas idéias do reformista Jan Huss, da Bohemia e estreitamente ligado às Sagradas Escrituras e defensores de uma vida humilde, simples e sem ostentações. Essa educação rígida e piedosa exerceu grande influência sobre o espírito de Comenius, influenciando sua vocação para os estudos teológicos.
Tendo perdido seus pais e irmãs aos 12 anos, foi cuidado sem muito carinho por uma família de seguidores do seguimento religioso dos Morávios, e, sua educação básica não fugiu aos padrões da época: saber ler, escrever e contar, ensinamentos aprendidos num ambiente escolar rígido, sombrio, onde a figura do professor imperava e as crianças tratadas como pequenos adultos e os conteúdos escolares infalíveis e inquestionáveis.
O rigor da escola e a falta de carinho familiar marcaram a vida do órfão Comenius a ponto de inspirar, certamente, os princípios de uma didática que pode ser considerada revolucionária para a época, o século XVII.
Ao terminar os estudos secundários, ingressa na Universidade Calvinista de Herbron, região da Alemanha, onde estuda Teologia. Adquire boa formação cultural, e uma vasta cultura enciclopédica; estreita seus laços com a religião e torna-se pastor, tendo ainda, enquanto estudante, iniciado a produção de suas primeiras obras.
Segue para Heidelberg, região da Alemanha, onde aprimora seus estudos de astronomia e matemática, retornando à Moravia, sua região natal, e se estabelece em Prerov atuando no magistério, ansioso em colocar em prática as idéias pedagógicas trazidas da Universidade.
Em 1648, viúvo, doente e desprestigiado em sua comunidade, Comenius abandona a Polônia, estabelecendo-se em Amsterdã, cidade da Holanda, onde se casa novamente em 1649. Lá se restabelece e retorna o seu trabalho de educador e reformador social.
Prestigiado pelas autoridades holandesas, estas publicam todas as suas obras pedagógicas, muitas delas já famosas.
Comenius termina seus dias na Holanda, famoso, prestigiado e lutando, até a morte, pela fraternidade entre os povos e as igrejas.
Morre em 15 de novembro de 1670, tendo sido enterrado em Naarden, Holanda, onde foi construído um mausoléu em sua homenagem.
*Rev. Ashbell Simonton Pastor da Igreja Presbiteriana do Sinai e membro da Comissão Nacional de Evangelização.
2 Comentários:
comenius é um exemplo de homem de Deus; preparado para toda boa obra.
Por antonio lima silva, Às 5:28 PM
Commenius é um homem de Deus fiel aos princípios Biblicos sustentados pela Igreja fruto da Reforma Protestante.
Precisamos conhecer mais a vida e a obra de ilustre servo de Deus.
Por Rev. Simonton, Às 7:59 AM
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