HISTÓRIA DO PENSAMENTO CRISTÃO
RESENHA
Rev. Ashbell Simonton Rédua*
TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. Tradução de Jaci Maraschin. São Paulo: ASTE, 1988
O Cristianismo é em sua essência uma experiência transcende ao nível da materialidade humana, uma experiência que acontece em todos os tempos e em todas as situações e é em si mesmo independente.
O cristianismo é portador de poder e oferece à humanidade uma mensagem de vida, de conhecimento e de verdade, tanto para a pessoa como para a sociedade.
Assim o cristianismo é um movimento que parte do particular para o geral, do interior para o exterior, apropriando-se de formas culturais ou simplesmente passando ao largo delas. Na verdade, ele dá forma às expressões culturais e, concomitantemente, toma novas formas a partir delas. Dessa maneira o cristianismo está ligado à interpretação de formas de consciência filosófica, à experiência estética e ao ideal ético de pessoalidade, e, logicamente, aos grandes modelos sociais e econômicos.
O pensamento de Tillich está marcado por uma forma de entender o mundo a partir de um fundamento que determina o comportamento, as formas de racionalidade, pensamento e entendimento, dando conteúdos e limites à noções amplas como lei, democracia, justiça, ética, perdão, sexualidade, etc.
É evidente no seu pensamento que a dúvida deve fazer parte constante da fé cristã. A ausência de dúvida não significa uma fé sólida como costumamos imaginar, mas ao contrário, ela pode tornar-se dogmática, violenta e até mesmo idólatra se ela se solidificar mais nos jeitos (teologias) de acreditar em Deus do que naquilo que se acredita (Deus), isto foi vivenciado nos Concílios da Igreja.
A idéia base é de que a história do pensamento cristão se elabora a partir de quatro elementos díspares, que deve seguir, cada um deles, a sua própria lógica, a saber: fé, revelação, Escritura e experiência religiosa, que Tillich coloca sob o tópico de "símbolos religiosos". O pensamento histórico da teologia não é senão um esforço de interpretação conjunta do que se aufere da interpretação de cada um desses elementos, portanto, seu método é, em última análise, um método de correlação. De fato, o método de conhecer o pensamento teológico é um método de correlação, alcançando um resultado para o qual convergem todos os quatro elementos.
A clareza com que são expostas e resolvidas as grandes questões do método em teologia recomenda o estudo da obra a todos que se empenham nas reflexões religiosas a partir da fé, ou mesmo, na perspectiva hoje muito significativa, do fenômeno religioso em sua generalidade.
O cristianismo é portador de poder e oferece à humanidade uma mensagem de vida, de conhecimento e de verdade, tanto para a pessoa como para a sociedade.
Assim o cristianismo é um movimento que parte do particular para o geral, do interior para o exterior, apropriando-se de formas culturais ou simplesmente passando ao largo delas. Na verdade, ele dá forma às expressões culturais e, concomitantemente, toma novas formas a partir delas. Dessa maneira o cristianismo está ligado à interpretação de formas de consciência filosófica, à experiência estética e ao ideal ético de pessoalidade, e, logicamente, aos grandes modelos sociais e econômicos.
O pensamento de Tillich está marcado por uma forma de entender o mundo a partir de um fundamento que determina o comportamento, as formas de racionalidade, pensamento e entendimento, dando conteúdos e limites à noções amplas como lei, democracia, justiça, ética, perdão, sexualidade, etc.
É evidente no seu pensamento que a dúvida deve fazer parte constante da fé cristã. A ausência de dúvida não significa uma fé sólida como costumamos imaginar, mas ao contrário, ela pode tornar-se dogmática, violenta e até mesmo idólatra se ela se solidificar mais nos jeitos (teologias) de acreditar em Deus do que naquilo que se acredita (Deus), isto foi vivenciado nos Concílios da Igreja.
A idéia base é de que a história do pensamento cristão se elabora a partir de quatro elementos díspares, que deve seguir, cada um deles, a sua própria lógica, a saber: fé, revelação, Escritura e experiência religiosa, que Tillich coloca sob o tópico de "símbolos religiosos". O pensamento histórico da teologia não é senão um esforço de interpretação conjunta do que se aufere da interpretação de cada um desses elementos, portanto, seu método é, em última análise, um método de correlação. De fato, o método de conhecer o pensamento teológico é um método de correlação, alcançando um resultado para o qual convergem todos os quatro elementos.
A clareza com que são expostas e resolvidas as grandes questões do método em teologia recomenda o estudo da obra a todos que se empenham nas reflexões religiosas a partir da fé, ou mesmo, na perspectiva hoje muito significativa, do fenômeno religioso em sua generalidade.
* Rev. Ashbell Simonton Rédua é Pastor da Igreja Presbiteriana do Sinai e Membro da Comissão Nacional de Evangelização da IPB
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